https://www.dire.it/14-06-2024/1052916-meteo-la-nina-mari-freddi-alluvioni-lampo-clima-estate/
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BOLONHA – Depois do 'El Niño', aqui está o 'La Niña'.Quer dizer:os mares e oceanos, em particular o do Pacífico, depois de terem aquecido, tornar-se-ão gradualmente mais frios, o que, por sua vez, provocará alterações climáticas também na Europa e em Itália.Este resfriamento é chamado de ‘La Niña’ e segundo especialistas está prestes a ocorrer.Na verdade, já começou.Os especialistas do 'Il meteo' explicam bem:já no mês de junho, segundo dados recolhidos pelo Centro de Previsão Climática da Noaa (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), as temperaturas da superfície do mar (TSM) caíram bem abaixo das médias climáticas na maior parte do Oceano Pacífico Equatorial.Isto ocorre depois de os mares e oceanos terem ficado cada vez mais quentes (em particular devido ao efeito do chamado 'El Nino' na zona do Pacífico).Bem, isso resfriamento anormal (que segue um processo de aquecimento de que se fala há muito tempo) costuma ser chamado de La Niña e tem vários tipos de repercussões climáticas.O que acontecerá na Itália e na Europa?
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O arrefecimento das temperaturas superficiais no Pacífico provoca um aumento da precipitação no Sudeste Asiático, em partes de África, no Brasil e na Austrália, mas também secas nas Américas ocidentais, no Golfo do México e no nordeste de África.Mas isso não é tudo.Como bem explica o 'The Weather', “uma das consequências mais perigosas do La Niña no mundo está ligada à ocorrência de tempestades frequentes no setor Atlântico”.Na verdade, eles se formam mais facilmente furacões na bacia do Médio Atlântico.E neste caso as potenciais consequências também dizem respeito à Itália.Porque o risco é ter eventos extremos, como tempestades e nos casos mais excepcionais inundações repentinas que geralmente afetam áreas limitadas do território.Fenómenos deste tipo já aconteceram, por exemplo, na Toscana e na Romagna.
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Se a possibilidade de trovoadas aumentar, também é verdade que o centro meteorológico europeu as prevê para os três meses de verão temperaturas muito altas, mesmo que o grande calor possa ser interrompido por fenômenos de tempestade associado ao La Niña.Em suma, explicam os especialistas do 'Il meteo', o verão poderá ser "muito quente, caracterizado por longas fases de alta pressão africana, mas frequentemente interrompidas por tempestades intensas e perigosas, especialmente nas regiões Centro-Norte".