https://www.dire.it/30-04-2024/1036316-g7-approvata-carta-di-venaria/
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VENARIA (Turim) – Progressivo abandono dos combustíveis fósseis, cuja primeira etapa é a saída do carvão;incentivar o forte crescimento das energias renováveis através da multiplicação da capacidade de armazenamento de energia;promover a colaboração do G7 no setor da energia de fusão;libertar-nos das restantes importações de gás russo;reduzir as emissões de metano;aumentar a segurança e a sustentabilidade de matérias-primas críticas;eliminar as emissões de gases com efeito de estufa que não o CO2;criar um “G7 Hub” para acelerar ações de adaptação;estabelecer uma “Coligação do G7 sobre a Água”;desenvolver uma agenda voluntária sobre têxteis circulares e moda;garantir uma transição justa para energias limpas nos países em desenvolvimento, com particular referência a África.
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Estas são algumas das principais inovações, em termos de novos compromissos e programas, que emergiram da reunião do G7 Clima, Energia e Meio Ambiente em Turim, realizada em Venaria Reale, que dar seguimento preciso aos objetivos acordados na COP 28, e uma mensagem clara para outros países, em particular as principais economias, sobre o nível de compromisso necessário para responder adequadamente ao desafio das alterações climáticas, de uma forma ambiciosa, eficaz e, ao mesmo tempo, acessível. “Estou muito satisfeito com os resultados do G7 e agradeço às delegações pelo excelente trabalho realizado” afirma o ministro do Meio Ambiente e Segurança Energética Gilberto Pichetto.“Foi de facto possível, com um compromisso comum, conjugar as diferentes necessidades e sensibilidades em nome de um objetivo comum que é ambiental e energético mas também baseado na solidariedade entre os países do G7 e os em desenvolvimento.As decisões tomadas sobre a saída do carvão, sobre a multiplicação da capacidade de armazenamento de energia, no apoio à adaptação nos países do Sul do mundo, na energia de fusão - acrescenta Pichetto - É importante que as grandes economias do planeta assumam a responsabilidade e o peso financeiro de liderar o desafio da transição ecológica e de implementar um novo modelo de desenvolvimento sustentável”.
O documento final da Cimeira, ao reiterar os compromissos já assumidos nas sessões anteriores do G7, dá início a esta implementação concreta e significativa.Em particular no domínio da energia, os países do G7 comprometeram-se a encerrar as suas centrais a carvão na primeira metade da próxima década (o mais tardar até 2035) ou, em qualquer caso, em data compatível com o objectivo de manter o aumento da temperatura dentro de um grau e meio, limitando entretanto a sua utilização ao mínimo necessário.No que diz respeito às energias renováveis, para implementar o compromisso assumido na COP 28 de triplicar a capacidade de produção até 2030, o G7 comprometeu-se a ajudar a aumentar seis vezes a capacidade de armazenamento de energia até 2030, elevando-a para 1,5 TW, a nível mundial.