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ROMA – A Câmara Europeia reunida em Estrasburgo aprovou o acordo provisório do directiva sobre desempenho energético em edifícios que pretende acelerar as taxas de renovação de edifícios, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e promover a utilização de energias renováveis nos edifícios.Entre os contra estão os partidos italianos Fratelli d'Italia e Lega.
De acordo com o acordo, todos os novos edifícios terão de ter emissões zero a partir de 2030 e os Estados-Membros terão de garantir uma redução da energia primária média utilizada em edifícios residenciais de pelo menos 16% até 2030 e um intervalo entre 20 e 22% até 2035.
Os estados membros terão que renovar 16% dos edifícios não residenciais pior desempenho até 2030 e 26% de pior desempenho até 2033 com base nos requisitos mínimos de desempenho energético.
LIGA:“O NORDESTE PRODUTIVO ESTÁ SOFRENDO E SE OPOSTA“
“Vem do território e dos setores produtivos do Nordeste um forte grito de dor pelas escolhas perversas de Bruxelas, políticas exclusivamente ideológicas que afetaram empresas, trabalhadores e famílias.Não pode haver sustentabilidade como um fim em si mesmo, muito menos se penalizar o nosso sistema empresarial e for em detrimento do emprego local. É uma loucura penalizar empregos na Itália para entregá-los à China.Por esta razão na UE lutámos, lutamos e lutaremos para corrigir os erros da maioria atual, contra medidas que tornaram esta Europa cada vez menos competitiva e cada vez mais dependente de Pequim”.Assim o eurodeputado Paulo Borchia, coordenador da Comissão de Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu, secretário provincial da Liga de Verona e secretário adjunto da Liga Veneta, por ocasião da abertura da terceira edição do LetExpo em Verona.
“Compartilho as preocupações da região e Não me vou resignar a dizer “Bruxelas está a pedir-nos”. Os fatos comprovam isso:mais de quinze perguntas, várias cartas como as sobre transição e embalagem, apresentadas nos últimos anos à Comissão Europeia para ter um roteiro suicida.As escolhas de Bruxelas não funcionam.A Liga – conclui Borchia – certamente não deixará de criticar esta visão distante da realidade”.O Parlamento Europeu, “com os votos da esquerda, deu luz verde a mais uma euro-loucura, cujos custos recairão sobre os bolsos dos cidadãos já postos à prova pelos elevados custos energéticos dos últimos anos.Uma escolha que põe fim a cinco anos de legislatura liderada pelos verdes.Felizmente, em junho a música vai mudar”, acrescenta Alberto Villanova, líder do grupo Lega no Conselho Regional do Veneto.
Com a diretiva 'Casas verdes' o “risco real é uma carga de novos custos que irão onerar as famílias, que terão de renovar as suas casas para se adaptarem aos objectivos definidos pelo Parlamento Europeu.Sem falar na depreciação dos edifícios, com as classes energéticas mais baixas incapazes de cumprir os padrões impostos.Esta última euroloucura – continua Villanova – corre o risco de colocar definitivamente muitas famílias em crise, forçadas a realizar dispendiosas obras de renovação. É difícil ver no documento hoje aprovado uma estratégia europeia que vise alcançar a neutralidade climática até 2050“, insiste Villanova.Aquele documento “na verdade apenas prevê obrigações para os cidadãos, sem soluções concretas e sustentáveis nem para a economia dos Estados nem para os próprios cidadãos”.Esta é precisamente a Europa que não queremos, longe das necessidades reais do dia-a-dia, desprovida de algum planeamento e visão.Até à data, aos olhos da maioria das pessoas, parece ser um emaranhado complexo de regulamentos e directivas impostas de cima sem, na base, uma discussão democrática e participativa com os cidadãos.Precisamos mudar rapidamente.Espero que os cidadãos dêem um sinal forte aos burocratas em Bruxelas no próximo mês de junho."