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O Parlamento Europeu e a presidência sueca do Conselho Europeu eles chegaram a um acordo (provisório) sobre as diretivas relativas às energias renováveis (Vermelha – Diretiva Energias Renováveis).O acordo aumenta para 42,5 por cento a meta europeia para 2030 para a percentagem de consumo final de energia abrangida de fontes renováveis.
Mais energias renováveis e menos burocracia
As ambições da Europa em termos energéticos estão, portanto, a crescer:a contribuição obrigatória de fontes limpas sobe da meta atual de 32 por cento mas permanece abaixo dos 45 por cento propostos pela Comissão na sua RePowerEu.
A legislação também irá acelerar os procedimentos para conceder permissões para novas centrais de energia renovável (painéis solares e eólicos), ou para adaptar as já existentes.
“Muito bem”, exulta o presidente do Parlamento Europeu Roberta Metsola comentando as notícias no Twitter.Agora o acordo terá de ser ratificado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu.
Também existe hidrogénio nuclear, mas com limites
A directiva também inclui o que é chamado hidrogênio “vermelho” ou “roxo” (vermelho ou hidrogênio roxo), ou produzido a partir deenergia nuclear, mas com algumas limitações.Durante a conferência de imprensa de apresentação do acordo ao Parlamento de Bruxelas, o próprio relator Markus Pieper (PPE) explicou as modalidades:“apenas os países que atingiram a meta de 42,5 por cento também poderão contar com o hidrogénio vermelho como uma fonte limpa, uma vez que tem baixas emissões de CO2”.
Para aqueles que perguntaram a Pieper se esta “isenção” não é corria o risco de desencorajar investimentos em fontes renováveis convencional, a resposta foi negativa:“quem tiver de atingir a meta fixada pela directiva terá necessariamente que investir em fontes como a fotovoltaica, a eólica ou a biomassa.A isenção foi prevista para quem já alcançou esse objetivo e pretende melhorar”.O único país que pode se orgulhar deste resultado, sempre explicou Pieper, é a Itália Suécia (o mesmo país que lidera o Conselho Europeu).Os próximos poderão ser Finlândia, Bélgica e França.