Energia, a UE eleva novamente a fasquia:até 2030, pelo menos 42,5% provenientes de fontes renováveis.Incluindo (parcialmente) nuclear

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https://www.open.online/2023/03/30/ue-direttiva-rinnovabili-2030-nucleare

Acordo alcançado entre o Conselho e o Parlamento:e a pressão da França sobre a energia atômica tem sucesso parcial

De Bruxelas – Após quinze horas de negociações, o acordo foi alcançado.Esta manhã, o Conselho e o Parlamento Europeu chegaram a acordo para rever (em alta) os objectivos do directiva sobre energias renováveis.As principais novidades dizem respeito à meta para 2030:até essa data, os 27 países membros terão de gerar pelo menos 42,5% da sua electricidade a partir de fontes renováveis.Uma percentagem que cresce não só face ao actual objectivo de 32% (fixado em 2018) mas também face aos 40% propostos pelo executivo comunitário em 2021, por ocasião da apresentação do pacote climático.O acordo alcançado hoje parece ter deixado todos satisfeitos:pelo presidente do parlamento Roberta Metsola ao Comissário da Energia Kadri Simson, que fala de um “compromisso ambicioso”.Para que os novos objectivos se tornem efectivamente vinculativos, o acordo terá de ser ratificado pelo Conselho e pelo Parlamento da UE.Ainda que o obstáculo mais difícil, nomeadamente a obtenção de acordo sobre alguns pontos delicados da directiva, pareça agora ter sido ultrapassado.

O papel da energia nuclear e da biomassa

Os dois pontos mais difíceis do acordo dizem respeito à biomassa e à energia nuclear.Para os primeiros, o acordo alcançado hoje em Bruxelas prevê um reforço dos critérios de sustentabilidade ambiental.Em suma, a energia da biomassa continua a ser considerada verde, desde que seja produzido seguindo os critérios estabelecidos por Bruxelas.Uma história diferente para a energia nuclear, que em diversas ocasiões levou a discussões entre as instituições europeias e os governos dos países membros.O esforço da França para incluir este tipo de energia no sector das energias renováveis ​​acabou por ter um sucesso parcial.Segundo Pascal Canfin, presidente da Comissão do Ambiente do Parlamento Europeu, a nova directiva sobre energias renováveis ​​reconhece o “papel específico da energia nuclear, que não é verde nem fóssil”.O hidrogénio produzido a partir da energia atómica foi incluído no projeto de diretiva e pode, portanto, ser contabilizado no plano de descarbonização industrial, mas com “limites fortes”, especificou o eurodeputado alemão Markus Pieper que lidera as negociações interinstitucionais, citado porLidar.O acordo hoje alcançado pelas diversas instituições europeias sobre a directiva relativa às energias renováveis ​​encerra efectivamente a fase de negociações sobre os principais textos da Adequado para 55, o pacote de medidas climáticas que visa reduzir as emissões de CO2 em 55% (em comparação com os níveis da década de 1990) até 2030.“Em 18 meses criamos regras sem precedentes no mundo para nos dar os meios para vencer a batalha pelo clima”, exultou Canfin.

O que o acordo prevê

Para viabilizar os novos objectivos europeus, o Trílogo concentra-se acima de tudo em um caminho:a aceleração de licenças para usinas de energia renovável.Os Estados-Membros poderão identificar áreas do seu território onde os processos burocráticos e de autorização podem decorrer de forma simplificada.Não só isso:a instalação de novos sistemas terá sempre um “interesse público prevalecente”.Por outras palavras, Bruxelas tenta limitar as bases jurídicas dos grupos que se opõem a novas instalações de energias renováveis.O acordo alcançado hoje em Bruxelas prevê uma série de critérios vinculativos para duas áreas em particular:O edifícios e eu transporte.No que diz respeito à primeira, até 2030, 49% do total de energia consumida deverá provir de fontes renováveis.O sector dos transportes, no entanto, teve uma dupla opção:uma meta de pelo menos 29% de energias renováveis ​​no consumo final de energia até 2030 ou uma redução de 14,5% nas emissões de gases com efeito de estufa.Este segundo objectivo deverá ser alcançado tanto através das energias renováveis ​​como da utilização de combustíveis sintéticos E biocombustíveis, que deverá contribuir com pelo menos 5,5% do total.

Foto da capa:ANSA/CESARE ABBATE | Parque eólico Guardia Lombardi na província de Avellino

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