Granizo, incêndios, ventos e calor:se o big data nos ajudar a defender-nos de eventos extremos

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https://www.dire.it/03-11-2023/974761-grandine-incendi-venti-caldo-previsioni-eventi-estremi/

Uma plataforma especial desenvolvida pela Fundação Ifab monitorará sete tipos de eventos climáticos extremos ao longo do tempo (desde ondas de calor até precipitações extremas) e coletará informações para evitá-los.

BOLONHA – Big data para ajudar a prevenir os efeitos de eventos climáticos extremos.Ou pelo menos, por preparar uma defesa adequada.Nasceu assim a plataforma 'E3CI' (Índice climático europeu de eventos extremos), desenvolvido pela Fundação Ifab (Fundação internacional de big data e inteligência artificial para o desenvolvimento humano) de Emilia-Romagna, em colaboração com CMCC (Fundação Centro Euro-Mediterrâneo sobre Mudanças Climáticas) e Leithà.O objetivo do projeto é analisar, quantificar e monitorar eventos climáticos extremos ao longo do tempo, para compreendê-los e prevenir os seus efeitos.

COMPARANDO OS DADOS DE 1981 AO PRESENTE

Em detalhe, explica a Fundação Ifab, o E3CI “é um conjunto de índices” que fornecem “informações sobre áreas afetadas por diferentes tipos de perigos induzidos pelo clima e a gravidade de tais eventos."Relatório os dados recolhidos desde 1981 até hoje e abrangem toda a Europa.São considerados sete eventos climáticos extremos: ondas de calor;de geada; chuvas extremas;seca;ventos extremos; tempestades de granizo; incêndios.Para cada um, numa escala mensal, “a estimativa de um indicador permite identificar tendências e variações no número de eventos extremos, permitindo uma melhor compreensão dos eventos ocorridos”.

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WHIPFLASH HIDROCLIMÁTICO ESTÁ CADA VEZ MAIS DIMITIDO

Desses dados emerge que nos últimos 10 anos houve um aumento nas temperaturas (o número de dias quentes aumentou) e os chamados "chicotada hidroclimática“, ou seja, longos períodos de seca alternados com curtos períodos de chuva e granizo.Na Emilia-Romagna, em particular, as ondas de calor são quatro vezes mais frequentes hoje do que há 30 anos.No que diz respeito às chuvas, 90% dos meses caracterizados pelos maiores valores concentram-se na última década. Maio de 2023, por exemplo, é o pior mês de todos, após fevereiro de 2015.

DADOS CLIMÁTICOS PARA TODOS OS PAÍSES EUROPEUS ACESSÍVEIS ONLINE

Nos últimos dias Ifab, Radarmeteo e Hypermeteo assinaram um acordo para comercializar e distribuir o índice climático E3CI fornecer uma ferramenta para apoiar as atividades dos setores afetados pelas alterações climáticas.“O índice já é utilizado a nível profissional, por exemplo pelo setor segurador entender melhor as áreas de maior risco - explica Marco Becca, diretor do Ifab - mas é acessível a qualquer pessoa, gratuitamente, em nosso site online, onde com uma interface gráfica simples séries de dados históricos podem ser analisadas em todos os países europeus“.

Eventos climáticos extremos, continua Becca, “nos conscientizam do fato de que estamos em uma ladeira perigosa e que a transição «verde» é fundamental para o nosso futuro.Neste contexto, a utilização de dados, também possível graças às modernas estruturas de supercomputação, torna-se cada vez mais importante. Compreender os fenômenos é a base da ação.Cabe a todos nós, cidadãos, empresas e decisores políticos, inverter esta tendência. Os dados e o digital em todas as suas componentes podem ser o recurso decisivo para o fazer“, finaliza o diretor do Ifab.

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