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- O plano do Ministério da Transição Ecológica visa economizar 5,3 bilhões de metros cúbicos de gás.
- 2,1 mil milhões virão da utilização de outras fontes, como o carvão, os restantes da redução do consumo.
- Outros mil milhões em poupanças poderiam advir do comportamento virtuoso dos cidadãos.
Até Março de 2023, a Itália pretende poupar até 5,3 mil milhões de metros cúbicos de gás natural, maximizando a produção de electricidade a partir de outros combustíveis que não o gás (aproximadamente 2,1 bilhões) e poupanças relacionadas com a contenção do aquecimento (aprox. 3,2 bilhões), às quais se somam medidas comportamentais a promover através de campanhas de sensibilização dirigidas aos cidadãos utilizadores.
O plano prevê isso Plano nacional de contenção do consumo de gás natural, anunciado hoje por Ministério da Transição Ecológica, que dá cumprimento às decisões do Conselho Europeu da Energia de 26 de julho passado:nessa altura ficou de facto estabelecido que cada Estado-Membro teria de adoptar medidas voluntárias para reduzir o consumo nacional de gás em pelo menos 15 por cento em relação à média do mesmo período dos cinco anos anteriores.
Mais espaço para carvão, óleo combustível e biolíquidos
No que diz respeito à diversificação dos combustíveis utilizados, Mite afirma que, neste momento, a produção de electricidade está a consumir mais gás natural do que em períodos semelhantes de anos anteriores, devido ao consumo muito elevado de electricidade e à concomitante baixa produção das centrais hidroeléctricas.
Para reduzir o consumo de gás, lê-se no plano, “uma contribuição adicional de diversificação em comparação com a contribuição das energias renováveis pode ser obtida maximizando a produção de eletricidade a partir de centrais que utilizam combustíveis diferentes do gás (carvão, fuelóleo e biolíquidos), já hoje suportados pelos elevados preços da electricidade no mercado”.
Em particular, a maximização da produção de carvão e petróleo das centrais eléctricas existentes contribuiria para uma redução de aproximadamente 1,8 mil milhões de Smc, o metro cúbico padrão. Outros 290 milhões de metros cúbicos seriam salvos substituindo-os por i biolíquidos, autorizando temporariamente o funcionamento a diesel dos respectivos sistemas.
Radiadores desligados por mais horas e menos quentes
Contudo, aqueles que terão um impacto mais directo na vida dos cidadãos serão os medidas para conter o aquecimento no inverno, que através de portaria ministerial do Ácaro vai introduzir limites à temperatura das divisões, às horas diárias de acendimento e à duração do período de aquecimento, que se somam aos limites já decididos para o aquecimento dos edifícios públicos.Em particular, o decreto estabelecerá que:
- o limite máximo de temperatura dos radiadores é reduzido em um grau, e aumentada para 17 graus, com tolerância de 2, para edifícios destinados a atividades industriais, artesanais e similares;a 19 graus, com 2 graus de tolerância, para todos os outros edifícios;
- os limites de funcionamento dos sistemas de aquecimento são reduzido em 15 dias no que diz respeito ao período de ligação (adiando em 8 dias a data de início e antecipando em 7 dias a data de fim) e em uma hora no que diz respeito à duração diária de ligação, que varia consoante a distribuição geográfica a que pertence.
A partir destas medidas o economia de 3,2 bilhões de metros cúbicos de gás, o Meek admite, está sozinho estimado, “uma vez que não é possível ter um sistema de controlo atempado do comportamento dos utilizadores generalizados”:em qualquer caso «será no entanto possível, para além das verificações aleatórias em edifícios públicos, grandes espaços comerciais, pontos de maior consumo, responsabilizar os operadores de sistemas de aquecimento central, monitorizando a resposta dos utilizadores ao nível da distribuição urbana de gás redes utilizando os dados de retirada horária nos pontos de conexão entre as redes de distribuição da cidade e os pontos de devolução da rede de transporte Snam que são constantemente monitorados".Hospitais, lares de idosos e todos os outros utilizadores sensíveis estão excluídos dos novos limites.
Os bons hábitos dos cidadãos
Uma terceira série de medidas para obter poupança de gás, explica Mite, são as comportamentais, que podem ser divididas em medidas de custo zero e medidas que requerem um investimento inicial.Na verdade, são aqueles em que o cidadão é protagonista.As medidas comportamentais a custo zero, explica o plano Ácaro, “podem ser implementadas através de uma campanha de sensibilização, com o apoio da Presidência do Conselho de Ministros e Enéias, a agência nacional para novas tecnologias, energia e desenvolvimento económico sustentável a fim de sugerir uma série de comportamentos virtuosos que também podem contribuir para a limitação do consumo de energia com redução nos custos da conta dos usuários e também impactos positivos ao meio ambiente.
Entre os comportamentos a serem promovidos estão os de redução da temperatura e duração dos chuveiros, a utilização também para aquecimento no inverno de bombas de calor elétricas utilizadas para ar condicionado no verão, odiminuindo o fogo depois de ferver e a redução do tempo de ignição do forno, luso de uma máquina de lavar louça e máquina de lavar totalmente carregada, desligar a máquina de lavar quando não estiver em uso, desligar ou ligar a função de baixo consumo do refrigerador durante as férias, não deixe TV, decodificador ou DVD em standby, a redução do horário de acendimento das lâmpadas.
Medidas de eficiência
Outras poupanças, conclui o Ministério da Transição Ecológica, podem ser alcançadas com medidas comportamentais que exigem mesmo pequenos investimentos por parte dos utilizadores, por exemplo com investimentos para substituição de aparelhos de maior consumo por outros mais eficientes, substituição de aparelhos de ar condicionado por outros mais eficientes, instalação de novas bombas de calor eléctricas em substituição de antigas caldeiras a gás, instalação de painéis solares térmicos para produção de água quente, substituição de lâmpadas tradicionais por LED.A Enea calculou uma poupança de cerca de mil milhões de Smc com estas medidas que, recorda Mite, já se enquadram em grande parte regime assistido, como bónus e deduções fiscais.