https://www.dire.it/11-10-2024/1087530-il-lupo-e-tornato-nei-boschi-stavolta-ce-lo-diranno-le-cerve/
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VENEZA – Na floresta estadual de Cansiglio existem veados:esta é, afinal, “uma área estratégica para o seu ciclo anual”. De facto, durante o inverno, os veados deslocam-se das zonas mais baixas da Planície devido ao fenómeno de inversão térmica, preferindo territórios mais ensolarados.E agora a utilização de coleiras rádio permitir-nos-á monitorizar com precisão estes movimentos sazonais em direcção às zonas de invernada e a frequência dos habitats entre matas e pastagens.Mas não só:também serão utilizados para analisar o comportamento dos cervos em relação à presença do lobo, comparando os dados atuais com os coletados entre 2015 e 2017, quando a presença do predador ainda era esporádica.
ESTUDO DE 2 ANOS, TAMBÉM SOBRE A RELAÇÃO COM O MASSIVO FLUXO DE VISITANTES
Saberemos em dois anos, no final de um estudo que começa agora, quando teremos também “informações valiosas sobre a relação entre os cervos e o afluxo massivo de visitantes durante a época do rugido, dando continuidade a uma linha de investigações já iniciada no ano passado através do uso de óculos de visão noturna."Explica tudo a Veneto Agricoltura, que há mais de um ano e meio constitui um grupo de operadores especializados na monitorização da vida selvagem, com o duplo objectivo de fazer o levantamento do património faunístico regional e contribuir para projectos de investigação que visam a conservação da biodiversidade.E recentemente, o grupo alcançou um marco em Pian del Cansiglio, onde colabora com a Universidade Cà Foscari de Veneza no monitoramento de 10 cervos fêmeas com a técnica de rastreamento por rádio.A operação, supervisionada por veterinários, possibilitou a aplicação de coleiras via rádio via satélite nos animais, permitindo estudos aprofundados sobre movimentos e comportamentos.
FAZ CAPTURADO MELHOR 'GRAÇAS' AO MAU TEMPO E 'MAÇÃ' RETORNA
As capturas das corças decorreram entre 1 e 3 de Outubro, aproveitando o mau tempo que reduziu a presença de visitantes. Isso facilitou o trabalho dos operadores, que conseguiram sedar nove fêmeas em uma única noite.Os animais foram medidos, pesados e equipados com marcas auriculares para o seu reconhecimento, úteis mesmo após a retirada das coleiras rádio, para poder recolher dados cruciais sobre a longevidade da espécie.TEntre os exemplares anteriormente monitorizados com a mesma técnica, durante as operações de captura foi observada a fêmea “Maçã”, já capturada em 2015, que tem hoje cerca de 14-15 anos.