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ROMA – Esta manhã um turista estrangeiro foi atacado por um urso na localidade de Naroncolo, município de Dro.O homem foi resgatado por médicos e transportado de avião para o hospital Santa Chiara, em Trento, com ferimentos nos membros.O pessoal florestal também interveio prontamente e está a realizar as investigações necessárias.A confirmação vem da província de Trento.O homem foi atacado pelo urso, que com suas garras o feriu nas pernas e nos braços.
URSO DÓI TURISTA, AIDAA:A RECONSTRUÇÃO DO QUE ACONTECEU É TRANSPARENTE
“Esta manhã um turista estrangeiro encontrou de perto um urso enquanto caminhava na zona de Naroncolo, no município de Dro', na província de Trento.Segundo relatos iniciais, o homem foi atingido pelas garras do urso nas pernas e nos braços e foi transportado de avião para o hospital Santa Chiara, em Trento.A Associação Italiana para a Proteção dos Animais e do Meio Ambiente AIDAA intervém sobre o assunto com uma declaração:«Em primeiro lugar, desejamos ao turista ferido uma rápida recuperação, mas pedimos imediatamente uma reconstrução real do que aconteceu, investigações aprofundadas que reconstruam a reconstrução exata da dinâmica dos factos antes de tomarmos decisões definitivas sobre o futuro deste urso, lembremo-nos que a floresta é a casa dos ursos e de outros animais selvagens e que quando nela entramos somos nós que devemos respeitar as suas regras'”.É o que lemos numa nota da AIDAA.
“AIDAA confirmando o envio do relatório pelos assassinos dos ursos MJ5 e F36 mortos respectivamente por tiro e veneno e confirmando que são indicados os mesmos nomes e sobrenomes daqueles que os ativistas dos direitos dos animais acreditam serem os instigadores morais desses assassinos, comunica também que apresentará em breve uma queixa ao Ministério Público de Trento solicitando verificar se há sinalização informativa sobre a presença do urso na área onde ocorreu o ataque e os avisos relacionados e, em caso afirmativo, se foram respeitados", conclui a AIDAA.
TURISTA ATACADO, ENPA:OBTENHA CLAREZA E APLIQUE NOSSO PLANO DE COEXISTÊNCIA
“Desejamos uma recuperação plena e rápida ao turista que aparentemente foi atacado por um urso esta manhã em Dro, Trentino. Contudo, alertamos o PAT para que não tome novas iniciativas persecutórias contra os plantrígrados. É fundamental que a Província de Trento esclareça previamente as circunstâncias do alegado ataque, apurando se o animal era uma mãe com cachorros a reboque, se a área estava equipada com sinalização adequada, se o homem não estava na companhia de um cão e se ele tivesse adotado todas as medidas de precaução que devem ser seguidas em áreas arborizadas".Isto foi declarado pela Agência Nacional de Proteção Animal que lembra, mais uma vez, atrasos por parte das autoridades municipais e provinciais na aplicação dessas medidas de prevenção o que pode melhorar concretamente a coexistência entre humanos e ursos e prevenir possíveis conflitos com atividades antrópicas.Em particular, a associação pelos direitos dos animais recorda a lentidão com que avança o posicionamento de contentores anti-urso nos centros habitados da zona do Trentino.Muitos municípios - relata a Animal Protection - ainda estão sem eles e isso representa uma omissão muito grave, pois, como se sabe, são precisamente os resíduos orgânicos que atraem os ursos aos centros urbanos.“Nos últimos dias – continua a Proteção Animal – pedimos repetidamente para sermos informados sobre o ‘estado do trabalho’, instando a adoção de um roteiro, mas as instituições trentinos mais uma vez fingiram que nada aconteceu”.
Sem prefigurar pogroms, perseguições ou, pior ainda, campanhas de extermínio, os acontecimentos de Dro demonstram quão necessário é aprender a conviver com os plantígrados e, de forma mais geral, com toda a vida selvagem, a exemplo das experiências virtuosas daqueles territórios - vide o Parque Nacional de Abruzzo, Lácio e Molise - que conseguiram adotar modelos de convivência com os ursos, que também produziram repercussões positivas na economia.“Após a trágica morte de Andrea Papi, apresentamos ao Ministério do Meio Ambiente um plano de sete pontos que indicava uma série de ações concretas que teriam permitido e ainda permitem prevenir possíveis conflitos com ursos.Mas, como acontece frequentemente no nosso país, esse plano permaneceu letra morta.Essas intervenções poderiam ser aplicadas com pleno sucesso ainda hoje, mas o Ministério e o PAT preferem apostar na política de adiamentos indefinidos, com as consequências que todos vemos”.