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- O gato idoso necessita de cuidados direcionados principalmente no que diz respeito à esfera cognitiva.
- A atenção específica ao seu comportamento pode ser decisiva para uma velhice tranquila.
- Nessa perspectiva, as brincadeiras e os estímulos diários tornam-se fundamentais.
O gato “fica idoso” mais tarde que o cachorro, mesmo que o terceira idade pode variar dependendo das condições de vida do sujeito, do seu tamanho ou mesmo da sua possível raça.A velhice não é uma doença, mas para ajudar o seu gato doméstico a viver este período delicado há algumas coisas a ter em conta.E que o poderá ajudar a enfrentar estes anos com pleno bem-estar tanto do ponto de vista físico como cognitivo.Com a ajuda de Dra. Sabrina Giussani, médico veterinário e especialista em comportamento animal, vamos conhecer os principais aspectos da vida do felino idoso.
O gato idoso e a esfera cognitiva
Dado que a velhice pode atingir uma idade diferente para cada gato, dependendo do tamanho, da raça e também da predisposição de cada animal, existem alguns pequenos sinais que indicam um envelhecimento globalmente saudável e fisiologicamente aceitável.. O primeiro é, sem dúvida, o desaceleração das funções cognitivas assim como acontece com as pessoas, e o que faz com que o gato doméstico seja um pouco menos reativo aos estímulos e menos atraído por aquilo que antes lhe interessava muito, como insetos e borboletas em movimento, por exemplo.
Do ponto de vista físico, portanto, é completamente normal que as horas de sono aumentem e que pular e brincar não sejam mais o que eram.Tudo isso faz parte das mudanças normais da velhice e não deve ser motivo de preocupação para o companheiro humano.
A situação é muito diferente se os sintomas do envelhecimento se revelarem uma alteração cognitiva/emocional e um decadência psicofísica. Todos os fenômenos que envolvem perda de interesses e função cognitiva.É preciso ficar atento, por exemplo, a alguns alarmes.Se virmos que o nosso gato vagueia pela casa sem rumo, se não cumprimenta quem entra, se se mexe pouco e se não demonstra interesse pela comida ou pelas novidades da casa ou, se em geral as emoções parecem não esteja presente, então certamente existe 'É algo que está errado com o envelhecimento normal.No entanto, algumas patologias muito comuns em gatos idosos, como osteoartrite, hipertireoidismo, insuficiência renal E problemas cardíacos, bem como o déficit funcional dos órgãos sensoriais, podem confundir o quadro, dificultando entender se o felino está com dor ou sofrendo de alguma patologia comportamental.É importante sempre procurar a ajuda do seu veterinário ou de um especialista em comportamento animal para ter uma visão exata da situação.
Como ajudar seu gato idoso
Como podemos ajudar o nosso gatinho a lidar melhor com a velhice?Devemos lembrar que na vida de um gato existem vários elementos que podem afetar o tipo de envelhecimento e a velocidade com que ele progride.Do ponto de vista comportamental, fatores emocionais como ansiedade e estresse prolongado desencadeiam respostas no corpo que exigem que o cérebro trabalhe intensamente, acelerando assim o processo de senilidade.Já que todos os patologias comportamentais não tratados apresentam esse risco, é importante monitorá-los e tratá-los durante a vida do nosso amigo com consultas veterinárias especializadas e com o uso de feromônios, substâncias naturais e não farmacológicas que enviam aos gatos uma mensagem de tranquilidade natural, ajudando-os a lidar melhor com situações estressantes ou agitadas.São substâncias que também podem ser excelentes aliadas para que se sinta bem caso surjam mudanças que o felino tem dificuldade em aceitar nesta nova fase da vida:a saída de férias, a mudança de estação e todas as alterações possíveis na sua rotina.
Um pouco de prática diária
No dia a dia existem, no entanto, pequenas e grandes medidas para facilitar a velhice do nosso gato.Existem, por exemplo, beliches ortopédicos especiais que incluem fontes de água ideais para gatos que sofrem de problemas nas articulações, até escadas que os ajudam a subir e descer dos seus locais preferidos sem se cansarem.O que pode realmente melhorar o comportamento do gato idoso, porém, são os jogos dedicado a estimular a interação social e aguçar os sentidos.Para manter os órgãos sensoriais ativos é possível, de fato, treinar o olfato com óleos essenciais orgânicos e extratos puros, ou do ponto de vista nutricional satisfazer o paladar do gato sugerindo, sob orientação do veterinário, uma marca diferente de alimento.
Para melhorar a percepção do corpo no espaço, porém, é útil fazer o gato andar sobre diversos materiais, colocando toalhas e tapetes no chão, para que os diferentes tipos de tecido estimulem o receptores das patas e o gato percebe a diferença de substrato.Além disso, para fazê-lo jogar na medida mais adequada às suas possibilidades, pode-se construir um jogo real caixa sensorial.Como fazer isso?Basta fazer alguns furos de alguns centímetros de diâmetro em uma caixa de sapatos dentro da qual você colocou objetos que fazem barulho, como nozes e bolas de diversos materiais.É necessário que o gato participe da construção da caixa sensorial porque esta é a parte fundamental da brincadeira.O gato terá que enfiar a pata na caixa para recuperar os objetos que fazem barulho e se movimentam e, desta forma, aproveitará sua natureza caçadora.
Outra ideia de jogo para manter o felino sempre ativo é fazer dois furos em uma grande caixa fechada, a chamada castelo, enquanto o gato observa com curiosidade (esta é a parte fundamental do jogo).Os dois buracos constituem a entrada e a saída do que aos olhos do gato será um grande castelo para explorar.Resumindo, basta um pouco de criatividade e não faltarão estímulos específicos para o nosso gatinho idoso.E quem sabe também podem ser bons para acabarmos, pelo menos algumas horas por dia, com o stress da vida e as preocupações do quotidiano.