De Génova a Milão, das Maldivas a Dubai:todos unidos para salvar os manguezais

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https://www.dire.it/17-04-2024/1031432-da-genova-a-milano-dalle-maldive-a-dubai-tutti-uniti-per-salvare-le-mangrovie/

Os manguezais das Maldivas e dos Emirados Árabes Unidos estão em risco de extinção, o Aquário de Gênova e o Bicocca de Milão estudam como repovoá-los

GÊNOVA – Estudar e salvar manguezais e manguezais nas Maldivas e nos Emirados Árabes Unidoso.Este é o objetivo da colaboração científica internacional lançada pela Universidade Bicocca de Milão, pelo Aquário de Génova, pela Universidade Nacional das Maldivas e pela Universidade do Dubai.Quatro instituições que unem forças para a proteção de ecossistemas únicos no mundo, que proporcionam habitat vital para numerosas espécies marinhas e terrestres, protegem as costas da erosão, desempenham um papel fundamental na mitigação dos danos causados ​​pelos furacões e, absorvendo grandes quantidades de carbono da atmosfera, contribuir para a luta contra as alterações climáticas.Realidades frágeis que correm o risco de desaparecer dentro de algumas décadas devido ao desenvolvimento infraestrutural, à poluição por plásticos e à reconversão de terras.

A primeira etapa do processo de estudo e conservação, já realizado em 2023, foi o mapeamento e revisão científica sobre o estado de saúde e conservação dos manguezais das Maldivas, de onde emergiu a presença de manguezais em 108 ilhas de um total de aproximadamente 1.200 que compõem o arquipélago das Maldivas:Quatorze espécies diferentes de manguezais foram registradas, incluindo uma, o Bruguiera hainesii, em perigo de extinção.Na natureza, tentaremos identificar as ilhas Maldivas que abrigam os últimos manguezais inexplorados.Também nas Maldivas será dada especial atenção àestudo da presença de micro e nanoplásticos.Com o objetivo de estender o projeto aos manguezais dos Emirados Árabes, também será estimada a elevação do nível do mar, que coloca em risco os próprios manguezais.

No Aquário de Gênova, em colaboração com a Universidade Bicocca de Milão, acaba de ser inaugurada uma área dedicada com um tanque que reproduz uma pequena porção de manguezal, cultivado pelos biólogos do espaço.Aqui serão realizadas atividades de divulgação e sensibilização públicas, bem como pesquisas científicas focadas na possibilidade de extração de novas biomoléculas de manguezais para aplicações cosméticas ou farmacêuticas, no cultivo em ambiente controlado para a nutrição de florestas de mangue existentes, no a avaliação do estado de saúde dos manguezais por meio da análise de compostos voláteis liberados pelas plantas.

O projeto multidisciplinar é possível graças à presença nas Maldivas do MaRHE Center, centro de excelência italiano dirigido por Paolo Galli:“Desde 2009 - explica - realizamos pesquisas em diversos campos da ecologia marinha, incluindo estudo dos recifes de coral e sua restauração e estudo do fundo do mar por geólogos, hospedando centenas de pesquisadores, inclusive do MIT e da Universidade de Cambridge".Silvia Lavorano, curadora geral da Costa Edutainment, empresa que administra o Aquário de Gênova, diz estar "feliz por enriquecer a colaboração com a Universidade de Milão-Bicocca que já nos vê trabalhando juntos para a proteção, conservação e pesquisa de corais tropicais, graças à filial genovesa do Centro MaRHE, no Aquário.Com este tipo de colaborações reforçamos cada vez mais o papel do Aquário como observatório privilegiado da natureza e laboratório de estudo e investigação que permite o desenvolvimento, num ambiente controlado, de novos conhecimentos fundamentais para proteger o património natural”.

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