VÍDEO | Decreto Energético, o que acontece agora?

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https://www.dire.it/12-03-2024/1019073-decreto-energia-cosa-succede-adesso/

O ponto da situação com Cna, Energean, Rede Nacional de Agências Locais de Energia e o Honorável Milani

ROMA - A Itália continuará a ser um país competitivo no mercado energético? Foi discutido na agência de notícias Dire Terça-feira, 12 de março, com uma comparação ao vivo fazer um balanço da situação a partir do novo Decreto sobre Energia.

O Gerente de Energia da Cna discutiu isso, Bárbara Gatto, o Diretor Geral Energean, Gaetano Annunziata, o Presidente da Rede Nacional de Agências Locais de Energia, Piergabriele Andreoli e o Honorável Massimo Milani, Deputado dos Irmãos da Itália.A moderação do diretor da Agência Dire Nico Perrone.

ANNUNZIATA (ENERGEANO):“DL DÁ OPORTUNIDADES DE INVESTIR EM NOVAS ÁREAS

“A Itália é um país difícil em termos de investimento, mas tem e há grandes oportunidades.O Decreto sobre Energia vai na direcção certa, ou seja, olhar para a questão energética a partir de 360 ​​graus e não apenas numa direcção.O Decreto Legislativo dá aos operadores a oportunidade de investir em novas áreas, sendo que no caso do gás o gás produzido é enviado aos «consumidores de energia» a um preço diferente do preço de mercado.O governo prevê que quem vende e quem compra tenha a possibilidade de saber o preço durante 5 anos, o que não é pouca coisa.O Decreto vai na direção certa, estamos na fase inicial e aguardamos a minuta do contrato do GSE (Gestor de Serviços de Energia, ed.) e a manifestação de interesse, que serão pontos cruciais para perceber o que garante quem investe dinheiro têm, mesmo os particulares, de ter a certeza da concretização do investimento".Isto foi afirmado por Gaetano Annunziata, diretor geral da Energean, durante a discussão sobre 'O que acontece com o novo Decreto de Energia'.

GATO (CNA):“DECRETO NÃO ORIENTADO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

“Nossos associados são empresas que consomem energia.O Decreto da Energia pretendia olhar para soluções estruturais em termos de produção nacional com energias renováveis, mas os beneficiários diretos da medida são as grandes empresas, os consumidores de energia, que são aqueles que têm acesso às condições de mercado presumivelmente vantajosas da energia que será produzido.Não vimos o Decreto direcionado diretamente aos nossos negócios.Ao mesmo tempo, na frente energética, o governo avançou ao aprovar o recente Decreto sobre o PNRR que olhou para as necessidades das pequenas empresas, também com a disponibilização de recursos importantes, superiores a 6 mil milhões, que irão incentivar a reconversão de uma forma inovadora e eficiência energética dos processos produtivos das empresas, também em combinação com sistemas de autoprodução a partir de fontes renováveis”.A afirmação foi de Bárbara Gatto, gerente de energia da Confederação Nacional do Artesanato e da Pequena e Média Empresa (CNA), durante a discussão sobre 'O que acontece com o novo Decreto de Energia'.

MILÃO (IDE):“DECRETO DIRIGIDO ÀS SEGURADORAS DE ENERGIA E GÁS

“O Decreto de Energia abordou aspectos mais específicos das empresas intensivas em energia e intensivas em gás, para garantir o fornecimento a preços regulados e controlados durante um determinado período de tempo, deixando ao mesmo tempo a liberdade de mercado, porque não queremos voltar a um governo que define tarifas.Somos a favor do mercado livre, mas mesmo este, por vezes, deve ser ajudado e apoiado com regras adequadas.Tudo isto tem permitido aumentar a extracção de gás no nosso território, vinculando-o à venda a preços controlados às empresas que mais consomem.Para as empresas com utilização intensiva de energia, o decreto contém medidas importantes que dizem respeito não só ao apoio económico, mas também à facilitação de licenças.O decreto legislativo impulsionou ainda a identificação de duas áreas de produção de energia eólica offshore, no mar além das seis milhas da costa”.Isto foi declarado pelo Honorável Massimo Milani, deputado de Fratelli d'Italia, durante a discussão sobre 'O que acontece com o novo Decreto Energético'.

MILÃO (IDE):“POR DECRETO IMPULSO NAS RENOVÁVEIS SEM PERTURBAR A PAISAGEM

“A síndrome de Nimby ('não no meu quintal', ed.) é um dos problemas que temos na Itália e também temos uma cultura do 'Não'.Uma crise internacional no fornecimento de energia teve de intervir para compreender a importância da autoprodução em Itália a partir de todas as fontes possíveis.No Decreto sobre Energia há um impulso muito forte para as energias renováveis ​​e não queremos desfigurar a nossa paisagem, mas é claro que devemos fazer coexistir ambas as necessidades”.Isto foi declarado por Massimo Milani, deputado dos Irmãos da Itália.

ANDRÉOLI (RENAEL):“MOMENTO FÉRTIL PARA APLICAÇÃO DE NOVAS E RENOVÁVEIS

“As agências locais de energia são uma peça fundamental para a correta transmissão tanto da informação como dos modelos de troca que são feitos, para a real aplicação das políticas energéticas.Encontramo-nos num momento muito interessante e muito fértil para o impulso à aplicação de novas energias, incluindo as renováveis.As agências são um elo entre os setores público e privado, para alcançar os objetivos de segurança energética e de descarbonização.A formação é fundamental e a nossa Rede é fortalecida pela experiência das agências, que nos últimos anos sempre operaram um diálogo com empresas, associações comerciais e organismos públicos, para estarem a par das grandes novidades”.A afirmação foi do presidente da Rede Nacional de Agências Locais de Energia (Renael), Piergabriele Andreoli, durante a discussão sobre 'O que acontece com o novo Decreto Energético'.

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