Immigration
Salman Rushdie, o célebre escritor anglo-indiano, declarou certa vez que o “livro mais precioso” que ele possuía era seu passaporte. Rushdie já havia publicado dezenas de obras, incluindo romances, contos, ensaios e diários de viagem, com grande aclamação e considerável controvérsia.Mas ele reconheceu que foi o seu passaporte britânico, fazendo “o seu trabalho de forma eficiente e discreta”, que lhe permitiu seguir uma carreira literária no cenário mundial. Por outro lado, Rushdie considerava o passaporte indiano que possuía quando era criança, na década de 1950, como “uma coisa insignificante”. “Em vez de oferecer ao portador um gergelim aberto geral para qualquer lugar do mundo”, lembrou ele, “afirmava em linguagem burocrática rabugenta que só era válido para viagens a uma lista específica – e...