Quão verde é Nairóbi:moto-táxis tornam-se elétricos

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https://www.dire.it/12-09-2023/952414-quante-verde-nairobi-i-mototaxi-diventano-elettrici/

Ao longo de seis meses, deverá haver pelo menos 3.000 “e-motos” que poderão ser reservadas pelos passageiros quenianos

Nairóbi (QUÊNIA) – Os “boda bodas”, os mototáxis que mantêm Nairóbi em movimento, estão se tornando elétricos:evitando os engarrafamentos e a gasolina cara e contribuindo também para a redução das emissões de gases com efeito de estufa. A aceleração segue-se à Cimeira do Clima em África, a cimeira continental de combate às alterações climáticas pretendida na capital queniana pelo presidente William Ruto.Na semana passada o chefe de Estado chegou ao Centro de Convenções onde cerca de 30 mil delegados o esperavam a bordo de um pequeno carro elétrico.E ele estabeleceu uma meta também para duas rodas:até 2024 o número de “e-motos” no país terá que se multiplicar por cem, passando dos atuais 2 mil para mais de 200 mil.

Também se moveu Uber, multinacional americana que oferece aos clientes meio de transporte mais motorista.O seu gerente geral para África, Kagiso Khaole, anunciou o serviço “Electric Boda”: Ao longo de seis meses, deverá haver pelo menos 3.000 “e-motos” que poderão ser reservadas pelos passageiros quenianos. Khaole também disse que os passageiros “sentirão menos ruído e menos tremores” durante o transporte.Mas acima de tudo, os números contam:Os motoristas beneficiariam de uma redução de 30 ou 35 por cento nos custos operacionais, enquanto os clientes poupariam 15 ou 20 por cento em comparação com uma viagem normal da Uber.

O Quénia há muito que propõe um papel de liderança na “transição verde” em África. Foi calculado que aproximadamente 90 por cento da energia produzida nacionalmente provém de fontes eólicas, geotérmicas e outras fontes renováveis.Em termos de mobilidade eléctrica, contudo, um obstáculo poderá ser a falta de estações de carregamento e substituição de baterias. Novos compromissos nesta área foram assumidos por algumas empresas locais. E outro sinal foi dado pela Spiro, o primeiro fabricante de motos eléctricas em África, com bases operacionais e actividades no Ruanda, Uganda, Togo e Benin.

A empresa assinou um acordo com o governo queniano para construir 3.000 estações de carregamento e substituição de baterias que fortaleceriam a infra-estrutura nacional.O acordo prevê então a abertura de uma fábrica de veículos elétricos.Apenas um ano após seu nascimento, a Spiro informa que já colocou no mercado 10 mil motocicletas elétricas, “permitindo 90 milhões de quilómetros de viagens eco-sustentáveis ​​com uma poupança de 5 mil toneladas de emissões de Co2”.Segundo o CEO Jules Samain, “com o Quénia existe uma visão partilhada sobre como enfrentar a crise climática, promover a saúde pública e aumentar a rentabilidade dos boda bodas”.

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